Dell anuncia tablet com teclado destacável XPS 10 e ultrabook híbrido XPS 12

Fonte: Folha de São Paulo

Antecipando o lançamento do Windows 8 e pegando carona na cobertura da mídia antes da abertura da feira alemã IFA, a Dell apresentou nesta quinta (30) sua nova linha de computadores, com três novos aparelhos.

O primeiro deles, o XPS One 27, é um tudo em um com tela de 27 polegadas e resolução de 2.560×1.440, quatro vezes a resolução HD. Ela é multitoque e fica sobre um suporte que permite que ela seja movimentada e posicionada em um ângulo de quase 45 graus. O processador é de 3,7 GHz.

O segundo, o XPS 12, é um híbrido com tela de 12,5 polegadas. A tela gira no próprio eixo e deita sobre o teclado, fazendo a transformação de notebook para tablet. O teclado é retroiluminado. Os dois modelos podem ser configurados até com processador Core i7, da Intel.

Lançamentos da Dell na IFA 2012

 

XPS One 27, tudo em um da Dell com Windows 8, anunciado durante evento pré-IFA para a imprensa em Berlim

O último deles, o XPS 10, é o primeiro aparelho com processador ARM da empresa e roda a versão RT do Windows. Ele tem tela de dez polegadas e um teclado destacável, o que faz dele também um híbrido. Com o processador mais econômico, a Dell diz que ele tem autonomia de até 20 horas.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

XPS 10, tablet com teclado destacável anunciado em evento para a imprensa antes da feira IFA 2012

Eles chegam ao mercado ainda este ano, mas os preços ainda não foram definidos.

Os anúncios foram feitos durante a IFA, uma das maiores feiras de tecnologia do mundo. Em 2011, o evento recebeu 238 mil visitantes e teve 1.440 expositores.

Americano de 15 anos cria exame de câncer barato e rápido

Teste criado por ‘menino prodígio’ Jack Andraka é 168 vezes mais veloz que o padrão e milhares de vezes menos caro

Fonte: Agência Estado

O estudante americano de 15 anos Jack Andraka gosta de andar de caiaque e é fã da série de TV Glee. Mas além de estudar e de se dedicar aos passatempos tradicionais de um adolescente, ele desenvolveu um exame barato e rápido para detectar câncer em seus estágios iniciais em um dos mais conceituados laboratórios de câncer no mundo. 

O teste criado por Jack é 168 vezes mais rápido e 26 mil vezes menos caro que o teste padrão. Ele agora realiza seus experimentos na renomada Johns Hopkins University, na cidade de Baltimore, nos Estados Unidos. BBC Brasil – Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Apesar de restrições, tablet Nexus 7, do Google, funciona bem no Brasil

O Google e a Asus ainda não divulgam previsão de quando o Nexus 7, tablet de 7 polegadas feito pelas duas empresas, chegará ao Brasil.

Fonte: LEONARDO LUÍS | Folha de SP

Enquanto isso, consumidores brasileiros mais apressados que quiserem trazer o Nexus 7 ao país poderão usar sem grandes restrições quase todos os recursos do aparelho, que tem Jelly Bean, versão mais recente do Android.

A Folha testou no Brasil o modelo de 8 Gbytes, vendido a US$ 199 nos EUA. Uma das novidades do sistema que integra o Nexus 7 é o Google Now, aplicativo nativo cuja proposta é dar numa única interface informações que ele supõe relevantes ao usuário no momento. Retângulos chamados de cards exibem dados sobre o clima, o trânsito e os próximos compromissos do usuário, entre outras coisas.

O Now mostra os cards quando julga conveniente. Dá para mudar o nível de prioridade, mas o usuário não pode exibi-los quando quer. Para alguns recursos funcionarem, é preciso ativar o Google Latitude e o serviço de histórico de pesquisa do Google.

Nos testes da Folha, feitos em São Paulo, o sistema errou por muito pouco onde ficava a casa do usuário, mas dá para editar o endereço. O Now usa o dado para indicar no card de trânsito a quanto tempo o usuário está de casa.

O card de transporte público exibiu corretamente linhas de ônibus que passavam num ponto perto do usuário. O de esportes ainda não funciona com equipes brasileiras. A proposta dele é mostrar informações como resultados de jogos sobre o time pelo qual o usuário torce -o sistema adivinha isso a partir do histórico de pesquisas.

VOZ

O Google Now inclui um recurso de reconhecimento de voz semelhante ao Siri, da Apple, mas ele não funciona com palavras em português.

O sistema pode até reconhecer as palavras de uma frase como “Quem é a presidente do Brasil?”, mas não consegue interpretar a pergunta. O resultado será uma busca feita no Google. Quando dita em inglês (“Who is the president of Brazil?”), a mesma pergunta traz como resultado um card com a foto e o nome da presidente e uma voz que diz: “The president of Brazil is Dilma Rousseff”.

O aplicativo do Google Music vem pré-instalado no Nexus 7, mas, atualmente, usuários brasileiros não podem se inscrever no serviço de armazenamento de música on-line nem comprar canções, livros e filmes na loja de conteúdo digital do Google. No Brasil, só músicas armazenadas no aparelho podem ser reproduzidas pelo Music.

Outro nativo é o Google Currents, compilador de publicações jornalísticas que ainda não tem nada do Brasil entre as opções pré-integradas ao app. No entanto, quem tem Google Reader pode ler seus feeds no Currents.

A leitura no Nexus 7 é muito confortável, especialmente por conta do peso (340 g) e do tamanho. A tela pequena, de 7 polegadas, minimiza o problema de adaptação que alguns apps, voltados a smartphones, costumam ter em tablets com Android.

Europa em crise! Agência de risco reduz nota de nove países europeus

Fonte: G1.com

França e Áustria perderam ‘nota máxima’ em ranking da Standard & Poor’s.Itália, Espanha e Portugal também foram rebaixados.

A agência de classificação de risco Standard & Poor’s reduziu, nesta sexta-feira (13), as notas de risco de nove países europeus. Entre eles estão França e Áustria, que tiveram suas notas rebaixadas de “AAA” para “AA+”.

Esses países detinham, até então, as notas mais altas na escala da agência, o que significa que suas dívidas representavam praticamente nenhum risco aos tomadores. Ambos também receberam perspectiva negativa, o que indica que podem ter suas notas novamente rebaixadas.

Com a redução, apenas quatro países entre os 17 da zona do euro têm, agora, a classificação “AAA”: Alemanha, Holanda, Finlândia e Luxemburgo.

“Do nosso ponto de vista, as iniciativas tomadas pelos legisladores europeus nas últimas semanas podem ser insuficientes para tratar completamente do atual estresse sistêmico na zona do euro”, afirmou, em nota, a Standard & Poor’s.

Também foram reduzidos, nesta sexta, os ratings de Chipre, Itália, Portugal e Espanha, em dois degraus. Malta, Eslováquia e Eslovênia “perderam” uma posição.  Chipre teve sua nota reduzida de BBB para BB+; Itália, de A para BB+; Portugal, de BBB- para BB; Espanha, de AA- para A; Malta, de A para A-; Eslováquia, de A+ para A; e Eslovênia, de AA- para A+.

As notas da Bélgica (AA), Estônia (AA-), Finlândia (AAA), Alemanha (AAA), Irlanda (BBB+), Luxemburgo (AAA) e Holanda (AAA) foram mantidas.

 

 

França
Mais cedo, o ministro das Finanças da França, François Baroin, já havia informado que a nota da dívida do país havia sido reduzida pela S&P.

“Não é uma boa notícia, mas também não é uma catástrofe”, disse ele à rede de televisão France 2, antes de afirmar que “não são as agências de classificação que ditam a política da França”. “Esta é uma crise inédita, consequência das duas crises financeiras de 2008 e 2009”, afirmou ele.

Revisão
Em 5 de dezembro, a agência já havia colocado sob revisão as notas das dívidas soberanas de 15 países da zona do euro. Entre os 17 países da região, apenas as notas do Chipre, que já estava em revisão para rebaixamento, e da Grécia (que já tem nota “CC”, ou seja, possibilidade iminente de moratória) não haviam sido colocadas em revisão.

Apesar do rebaixamento pela S&P, nas duas outras grandes agências de classificação de risco – Fitch Ratings e Moody’s – os papeis da França e da Áustria seguem classificados como AAA.

EUA já haviam sido rebaixados
Em agosto do ano passado, a Standard & Poor’s já havia reduzido, de “AAA” para “AA+”, a nota dos títulos da dívida dos Estados Unidos – decisão inédita, já que, até então, os EUA eram historicamente reconhecidos no mercado financeiro como sinônimo de investimento seguro entre os países que emitem papéis.

Entenda o que significa
A avaliação de risco de investimento é um sistema de nota desenvolvido por agências de análise de riscos para alertar os investidores de todo o mundo sobre os perigos do mercado em que eles escolhem para aplicar seu dinheiro.

A partir da nota de risco recebida por determinado país, os investidores podem avaliar se a possibilidade de ganhos (por exemplo, com juros maiores) compensa o risco de perder o capital investido por causa da instabilidade do país em questão.

Na definição da S&P, um papel com nota “AAA” apresenta o mais alto grau de qualidade, comparado a outros com o mesmo objetivo. Já as notas “AA” são concedidas a papeis com padrões de qualidade “muito altos”.

Brasileiro em NY gasta R$ 773 ao dia, o dobro da média

FONTE: VERENA FORNETTI  DE NOVA YORK – FOLHA.COM

Os brasileiros que visitam Nova York gastam, por dia, duas vezes o valor que os turistas costumam desembolsar nas visitas à cidade, segundo o NYC & Company, órgão oficial para o marketing do turismo na cidade.

O gasto diário médio dos brasileiros foi de US$ 415 (R$ 773) em 2010. A média dos visitantes de todas as nacionalidades no mesmo período foi US$ 206 (R$ 384).

Os brasileiros foram no ano passado os que mais gastaram na cidade, ultrapassando britânicos (nacionalidade que mais visita Nova York), australianos e canadenses.

No ranking anterior, que se referia a 2009, os brasileiros sequer apareciam entre os cinco primeiros lugares no ranking de gastos.

Para o órgão, brasileiros são mais propensos a gastar com shows, peças e musicais que a média dos visitantes na cidade, além de terem mais disposição para visitar galerias e museus.

O número de turistas vindos do Brasil também cresce: depois de uma disparada de 77% em 2010 na comparação com 2009, neste ano o órgão espera um incremento de 11% em relação ao ano passado.

“Os brasileiros são grandes gastadores. Compras e jantares são as atividades preferidas”, diz Christopher Heywood, vice-presidente de comunicação do órgão.

Nas lojas na região central de Manhattan, é comum encontrar vendedores que falam português. Na tradicional liquidação do dia 26 de dezembro na Macy’s, famosa loja de departamento, os brasileiros eram um dos grupos mais presentes.

Segundo o órgão de turismo, a tendência é que o número de brasileiros passeando em Nova York continue avançando.

Em Nova York, os turistas brasileiros têm em média 40 anos, permanecem 6,7 noites, viajam a lazer e se hospedam em hotéis.

De acordo com o último dado disponível, houve avanço de 28% no número de visitantes brasileiros nos EUA de janeiro a setembro deste ano em relação ao mesmo período de 2010.

Consumidores examinam produtos na loja Macy's em Nova York um dia depois do Natal - Kathy Willens/Associated Press

Zona do euro poderá ter década perdida, diz Lagarde

Diretora-gerente do FMI defendeu ação rápida e coletiva contra crise.  Christine Lagarde falou à Globo News nesta sexta-feira.

Fonte:  Ligia Guimarães G1.COM- São Paulo

A diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde, em entrevista à Globo News nesta sexta (Foto: Reprodução)

A diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde, disse nesta sexta-feira (2) que a zona do euro poderá ter uma década perdida caso não seja tomada uma ação rápida e coletiva para combater a crise da dívida.

Lagarde esteve na sede paulista da Rede Globo nesta sexta, em São Paulo, onde gravou participação no programa “Globo News Painel”, e falou a uma plateia de convidados.

A entrevista da diretora do FMI vai ao ar na Globo News, no programa Globo News Painel, neste sábado (3), às 23h.

Pressão dos mercados
Na visão de Lagarde, a demora para se chegar a uma solução é parte do processo democrático, mas já há forte pressão dos mercados, para quem, na avaliação de Lagarde, “não faz diferença emprestar à Grécia ou à Alemanha.

“Se não houver uma solução rápida e abrangente e coletiva, logo a zona do euro e não sou eu a dizer isso, corre o risco de ter uma década perdida. (…)que a avaliação do mercado é de que a zona do euro e uma zona economia também, não faz diferença emprestar à Grécia e à Alemanha.

‘Não vimos a crise se formando’
Lagarde disse que, assim como “praticamente todos” os órgãos internacionais do mundo, o FMI falhou em prever a crise de 2008, cujo marco inicial foi a quebra do banco de investimentos Lehman Brothers.

“Nós, assim como muitos outros, falhamos em reconhecer a crise precocemente. Não me conforta o fato de que praticamente todos não anteciparam, apenas um ou outro economista no mundo. (…) Nós não vimos a crise que estava se formando”, disse a diretora.

Lagarde destacou pontos positivos da postura do FMI no reconhecimento, ainda que tardio, da crise. “Fomos honestos o suficiente para reconhecer, e buscamos pessoas que têm a tendência a criticar para que dissessem a nós o que fizemos de errado, pedimos que nos apontassem por que não vimos a crise chegar. Fizemos um relatório que ‘levantou a pele’ do FMI e o levamos a público, nos arriscamos. Muitos outros não fizeram isso”.

Risco de contágio é uma coisa concreta
Lagarde destacou a posição atuante do FMI no combate à crise citando os exemplos de Itália, Portugal e Grécia, que atualmente estão sob programas do Fundo.

“Dois desses três estão procedendo conforme o plano; o caso da Grécia é muito mais complicado do que pensávamos inicialmente. O risco de contágio (para outros países europeus) que todos temiam agora é uma coisa concreta”. Para Lagarde, a dificuldade que países como a Alemanha têm enfrentado nos leilões de títulos é uma evidência de como a crise se estendeu.

Sobre a situação do Brasil na crise, Lagarde elogiou as políticas tomadas pela presidente Dilma Rousseff e pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, e citou o alto volume das reservas brasileiras como um dos pontos fortes do país contra a crise.

“Não acho que qualquer país possa ficar imune se a crise crescer e não for tratada, mas acredito que o Brasil está em situação melhor do que outros”, na opinião de Lagarde, o país já enfrentou uma crise de forma bem-sucedida e está habilitado a resistir a choques.

Questionada sobre se os líderes europeus não deveriam se preocupar mais em resolver a crise da dívida imediata do que em discutir como evitar que o problema volte a ocorrer no futuro, Lagarde disse acreditar que é importante tratar das três questões.

“Não se pode concentrar energia em um dos pontos. Concordo que a dívida deva ser a prioridade, mas depende também do que se faz em termos de consolidação fiscal e estimulo à economia (…). E também medidas que permitam o crescimento, porque sem crescimento é muito difícil resolver a dívida”, afirmou.

Au tribunal de Paris, la “drôle de guerre” de Samsung et Apple

SOURCE : LEMONDE.FR |  Mis à jour le 18.11.11 | 09h22

Damien Leloup

Un iPhone d'Apple (à gauche) et un terminal Samsung.REUTERS/© Truth Leem / Reuters

“C’est le dernier épisode d’une guerre totale, selon les propres mots de la direction de Samsung, totalement engagée contre Apple et qui vise ni plus ni moins à sortirApple du marché de la téléphonie mobile.” L’avocate d’Apple ne mâche pas ses mots, ce 17 novembre, au tribunal de grande instance de Paris. Il faut dire que l’enjeu est de taille : Samsung, qui accuse Apple de violation de plusieurs brevets, demande tout simplement une interdiction immédiate de vente de l’iPhone 4S, le dernier-né de la marque à la pomme.

Dans la salle, l’ambiance est, elle, plutôt détendue. Au dernier rang, cinq cadres de Samsung, venus spécialement de Séoul, suivent les débats traduits en direct en coréen. Sur le banc d’en face, deux de leurs homologues d’Apple suivent une autre traduction, en anglais celle-là. Dans un coin de la salle, ceux et celles dont le vol est arrivé ce matin ont empilé leurs valises

LICENCES ET CONTRATS

L’audience est donc suffisamment importante pour que chacune des deux entreprises, outre leurs six avocats chacune, aient jugé bon de faire venir des cadres de l’autre bout du monde. Mais que reproche Samsung à son concurrent (dans la téléphonie, les tablettes) et partenaire (dans la construction de puces) ? L’utilisation de plusieurs brevets portant sur la norme UMTS (téléphonie 3G). Et le géant coréen demande donc, en référé, l’interdiction de la vente des iPhone 4S.

Durant l’audience, ce ne sont pas seulement deux poids lourds de la téléphonie qui s’affrontent, mais aussi deux philosophies : Samsung mène la bataille sur le terrain technique, Apple sur le terrain juridique… et politico-économique. Armés de multiples panneaux bardés de schémas, de documents techniques et d’analogies, les conseils de Samsung sont entrés, durant plus d’une heure, dans le détail de leurs brevets portant sur la qualité de transmission des données. Des brevets“essentiels”, selon Samsung, qu’Apple utiliserait sans autorisation.

Face à eux, les six avocats d’Apple opposent un argument simple et entièrement juridique : ils ne contestent pas l’importance des brevets de Samsung, ni le fait que les produits Apple les utilisent. Mais ils affirment, contrat en main, que l’entreprise dispose d’une licence pour ces brevets par le biais de son contrat avec Qualcomm, le fabriquant de puces électroniques utilisées pour la 3G dans les iPhone. Un argument conforté par une lettre envoyée par Samsung à Qualcomm, lui demandant de cesser d’accorder des licences à Apple, quelques jours après le dépôt d’une plainte d’Apple contre Samsung. De leur côté, les conseils de Samsung avancent que l’entreprise ne touche pas de redevance de Qualcomm, et estiment donc que le fabricant de puces ne peut pas, légalement, concéder de licences à des tiers.

ABUS DE POSITION DOMINANTE

Pour la firme à la pomme, toute interdiction de vente mettrait, de fait, Samsung en capacité de profiter d’un abus de position dominante. Mais la présidente de la première chambre ne semble pas convaincue. “Au fond, il n’y a qu’un problème de redevance”, tranche-t-elle. Lorsqu’une compagnie détient un brevet qui fait partie d’une norme, elle doit en effet proposer obligatoirement des licences à toute entreprise qui en fait la demande. Apple et Samsung sont cependant en désaccord sur le montant de ladite redevance. Samsung demande 2, 4 %, et ironise sur la marge que touche Apple sur chaque terminal vendu. “Cela n’empêchera pas Apple de continuer à fabriquer et à vendre des téléphones”, explique un des avocats du géant coréen.

Mais selon Apple, la plainte de Samsung est avant tout une manière de fairepression. “Si vous ouvrez un iPhone, vous y trouverez deux puces : une puce Samsung, et une puce Qualcomm”, détaille un avocat d’Apple, brandissant un téléphone sous scellés. “Nos terminaux sont compatibles avec la norme UMTS depuis 2007 ; Samsung ne peut pas faire semblant de le découvrir aujourd’hui.”

Après plus de quatre heures de débat, la présidente pose une question finale : y a-t-il une procédure de conciliation en cours ? Non, répondent les deux parties après un bref silence. “Nous ne sommes pas là pour déterminer un taux de licence”, assène la présidente, avant de mettre le jugement en délibéré au 8 décembre. Sur les bancs du fond, le gros de la délégation coréenne a levé le camp depuis une bonne heure.

Sobe para 300 número de presos em manifestações em Nova York

Fonte: DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS / FOLHA.COM

Eduardo Munoz/Reuters

Manifestante do "Ocupe Wall Street" mostra bandeira americana de cima da ponte do Brooklyn

Dezenas de milhares de pessoas saíram às ruas de Nova York na quinta-feira celebrando o aniversário de dois meses do movimento “Ocupe Wall Street” com uma passeata próximo à Bolsa de Nova York. Os protestos terminaram com ao menos 300 detidos pelas forças policiais, segundo dados atualizados divulgados pela imprensa americana nesta sexta-feira.

Em diversos Estados americanos, manifestações semelhantes ocorreram em apoio ao movimento “Ocupe”, cujos acampamentos vêm sendo expulsos de parques e praças pelas autoridades locais, que justificam a ação com motivos de segurança.

O prefeito nova-iorquino, Michael Bloomberg, afirmou que cinco policiais ficaram feridos durante o protesto realizado por manifestantes do movimento, que bloquearam o acesso à Bolsa de Nova York.

Vias de acesso ao centro financeiro estavam bloqueadas desde a manhã de ontem, e a situação ficou pior com protestos realizados nas estações de metrô durante o pico da movimentação da população no transporte público.

O protesto fazia parte de uma “Jornada de Ação Global” anunciada no site occupywallst.org, com manifestações previstas em outras cidades dos Estados Unidos, assim como em Bélgica, Alemanha, Itália, Nigéria, Polônia e Espanha.

Em Nova York, a passeata foi iniciada no Zuccotti Park, onde foram montadas inicialmente as barracas do movimento no sul de Manhattan e de onde os manifestantes foram expulsos pela polícia na madrugada de terça-feira. Mais tarde, a marcha foi para a ponte do Brooklyn, onde pessoas ficaram sentadas para interromper a passagem.

Amontoados contra as barreiras policiais em Wall Street, manifestantes chegaram a brigar com homens vestidos de terno que tentavam de abrir passagem para chegar ao trabalho no distrito financeiro. “Wall Street está fechada!”, bradavam os ativistas de braços dados, bloqueando o acesso à bolsa para protestar contra a cobiça e a corrupção.

Segundo estimativas dos organizadores, 30 mil pessoas participaram dos protestos em Nova York, enquanto que a polícia afirma ter contado 15 mil.

Os protestos anteriores do Ocupe Wall Street foram tensos, mas em sua maioria pacíficos, com a polícia utilizando uma extensa rede de barreiras metálicas para encurralar os manifestantes e impedi-los de chegar à sede de Wall Street. Nesta ocasião, a polícia montada também foi mobilizada nas imediações da bolsa.

DESOCUPAÇÃO

Policiais com capacetes e portando escudos expulsaram manifestantes do movimento, na madrugada de terça-feira, de um parque no distrito financeiro de Nova York, onde estavam acampados há quase dois meses.

Autoridades declararam que a ocupação no parque Zuccotti –que se tornou um mar de barracas, lonas e placas de protesto com centenas de manifestantes dormindo no local– era uma ameaça à saúde e à segurança.

O prefeito da cidade de Nova York, Michael Bloomberg, defendeu a medida para expulsar os manifestantes e destruir sua cidade de barracas.

“Infelizmente, o parque estava se tornando um lugar onde muitas pessoas vieram não para protestar, mas para infringir leis, e em alguns casos, prejudicar os outros. Houve relatos de empresas ameaçadas e reclamações sobre o barulho e as condições sanitárias precárias que têm afetado gravemente a qualidade de vida dos moradores e dos comerciantes nesse bairro próspero”, disse Bloomberg em comunicado.

Os manifestantes montaram o acampamento no parque Zuccotti em 17 de setembro para protestar contra o sistema financeiro que, segundo eles, beneficia as corporações e os ricos. O movimento tem inspirado protestos semelhantes contra a desigualdade econômica em outras cidades, e em alguns casos resultaram em violentos confrontos com a polícia.

 

Manifestantes de Wall Street prometem não arrefecer com protestos, apesar de expulsão

Expulsos de acampamento, manifestantes do Ocupe Wall Street afirmam não parar com protestos, pois “a semente do movimento já está plantada”

Por: Redação da Rede Brasil Atual

São Paulo – Manifestantes do movimento Ocupe Wall Street que ocupavam um parque no distrito financeiro de Nova York e que foram expulsos pela polícia, na madrugada de terça-feira (15), prometem não arrefecer nos protestos e na indignação contra o setor financeiro e o modelo ecônomico dos países ricos.

Durante a noite da terça-feira, centenas de manifestantes retornaram à praça para protestar contra a expulsão. Eles dizem que as batidas podem expulsar fisicamente os manifestantes dos acampamentos, mas não podem eliminar uma ideia cuja hora chegou.

(Foto: ©Lucas Jackson / Reuters)

                                 Centenas de policiais desfizeram o acampamento, prendendo 147                                          pessoas, inclusive 12 que se acorrentaram umas às outras em árvores

“A Praça da Liberdade (o parque Zuccotti) era uma metáfora e isso aqui é muito maior”, disse Kyle Depew, 26, garçonete do bairro de Brooklyn. “A semente foi plantada na mente de todos e é disso que trata o movimento”, afirmou.

Os manifestantes se dizem desapontados pelo fato de os bilhões de dólares injetados nos bancos durante a recessão terem permitido que as companhias voltassem a ter lucros enormes e bônus multimilionários, enquanto os norte-americanos comuns não veem alívio no desemprego e melhora nas perspectivas.

A expulsão

A polícia nova iorquina expulsou os manifestantes, tirando-os de do Parque Zucotti, onde estavam acampados desde setembro. Centenas de policiais desfizeram o acampamento, prendendo 147 pessoas, inclusive 12 que se acorrentaram umas às outras em árvores.

O prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, e a companhia imobiliária Brookfield Office Properties, dona do parque, concluíram que os manifestantes se tornaram uma ameaça à saúde da comunidade local. O juiz Michael Stalman determinou que os protestos poderiam continuar no local, porém não em acampamentos.

Nos EUA, a expulsão em Nova York foi seguida por ações similares em Atlanta, Portland e Salt Lake City. Ao contrário de Oakland, Califórnia, onde a polícia usou gás lacrimogêneo e bombas de efeito moral, a polícia de Nova York disse que a maioria dos manifestantes saiu pacificamente, mas alguns manifestantes relataram o uso da violência pelos policiais.

Com informações da Reuters e Agência Brasil

 

Park Zuccotti, em Nova York, é invadido pela polícia e acampamento ‘Occupy Wall Street’ não existe mais

Havia cerca de 200 pessoas dormindo no parque quando a operação começou

JUSTIN LANE/EFE (Estadão)
Todas as ruas de acesso ao Zuccotti Park e o espaço aéreo da região foram fechados. Manifestantes foram retirados.
A operação policial começou pouco depois de 1 da manhã, 4, hora de São Paulo. Centenas de policiais cercaram a praça, fecharam as ruas de acesso e inundaram o acampamento com a luz de holofotes.